Quem sabe faz a hora: Nova Cena pauta empreendedorismo na engenharia civil

22 de Julho de 2020
"Se eu não estou conseguindo uma oportunidade, vou fazer a minha própria oportunidade", destaca Renato Soares
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Os versos de Geraldo Vandré na música "Pra dizer que não falei das flores" descrevem, em parte, o sentimento de proatividade que norteia o sonho de quem busca assumir o papel de protagonista da própria história. Renato Soares é um deles e conta sua trajetória em entrevista ao programa "Nova Cena" (veja na íntegra ao fim da matéria).

Formado em Engenharia Civil dezembro de 2015, Renato se viu à procura de um emprego em janeiro de 2016, ano em que a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu processo de impeachment, agravando a crise política e econômica do país. "Essa foi a fase mais difícil, pois muitas empresas estavam fechando", lembra.

Mesmo diante do cenário, seguiu distribuindo currículos, porém, sem sucesso. "Enviei milhões de currículos, tentei e não consegui. Então, pensei: preciso fazer alguma coisa. Se eu não estou conseguindo uma oportunidade, vou fazer a minha própria oportunidade", diz.

Até que, oito meses depois de formado, conseguiu ingressar na área. "Nesse meio tempo eu deixei de sair de casa, mas vi que precisava voltar a ter uma vida social. Foi quando por meio de um amigo, o Murilo, conheci e comecei a trabalhar no escritório A5", recorda.

Inserido no mercado, pouco tempo depois, Renato "criou asas". "Abri meu escritório, com o meu nome, mas vi que precisava de uma segunda pessoa. Foi quando uma estagiária me indicou a Patrícia Portioli, arquiteta, que hoje é a minha sócia. E assim nasceu a Futura - Arquitetura, Engenharia e Interiores, em maio de 2019", salienta.